O bairro Jardim Nova Terra foi o local da quarta Audiência Pública da CEI (Comissão Especial de Inquérito) do Transporte Público que investiga o contrato da prefeitura com a empresa Ouro Verde. Os moradores apresentaram relatos de descumprimento de horários, falta de ponto de parada, de não reposição de ônibus quebrados e problemas no elevador para passageiros com deficiência.
A moradora Roseli Coelho revela que já chamou a imprensa mais de uma vez para denunciar abusos e descaso do serviço de transporte público coletivo. “Já chamei a reportagem porque os ônibus não param para os cadeirantes. A maior parte não é culpa dos motoristas. O problema vem lá de cima do senhor Belarmino. E outra coisa grave é que aqui no Nova Terra não temos ônibus para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Macarenko”, comentou.
Roseli também diz que o número de veículos, os itinerários e intervalos entre ônibus não acompanharam o crescimento populacional da região administrativa do Matão. “A Ouro Verde não tem frota suficiente para a demanda. Tinha que ter mais ônibus. E o intervalo deveria ser de meia em meia hora, pelo menos. Sem contar que no final de semana ninguém sai de casa porque não tem ônibus. Quando tem, é de três em três horas”, relatou.
Outro morador, Estanislau, parabenizou a CEI pela criação do disque denúncia próprio da Câmara Municipal, o 0800 735 735 1. “Essa empresa não faz parte da mobilidade urbana, mas sim da maldade urbana. Acontecem sérias situações que não são cabíveis”, disse.
O presidente da CEI, vereador Ronaldo Mendes (PSDB) falou sobre os funcionários da concessionária. “Aqueles que deveriam representar a classe está a favor da empresa. Ouvimos o depoimento do representante do sindicato dizendo que a Ouro Verde é uma empresa boa e isso me causa estranheza porque já ouvimos ex-funcionários que disseram até ter sofrido perseguição. Se o sindicato não está ali para representar os funcionários, tem alguma coisa errada. Vamos convocar mais uma vez o Paulo Pereira, presidente do sindicato”, pontuou.
A espera de duas horas por um ônibus durante a semana causou revolta ao morador Francisco Edson Pacheco. “Liguei na Ouro Verde e dizem que o ônibus está quebrado. Motorista já me disse que tiram de um bairro para colocar em outro bairro e por isso ficamos sem”, revelou.
A falta de informação de funcionários da empresa também foi denunciada. “O ônibus não passa no horário e a empresa não tem atendimento ao usuário. Quando ligamos na garagem ninguém sabe informar nada. E eu me pergunto quem fiscaliza. Quais os repasses e quais os rendimentos disso tudo? Deixa muito a desejar”, disse o morador Sidnei Alex da Silva.
Outra reclamação apresentada foi em relação ao estado dos veículos. “Muitos ônibus estão caindo aos pedaços. Os pontos de parada com cobertura só existem de um lado da rua. Essa empresa já deveria ter saído de Sumaré há muito tempo.”, comentou Clodoaldo Souza.
O vereador Edgardo Cabral (PRB) é membro da CEI e reafirmou a vontade de alcançar um melhor serviço de transporte público para a população sumareense. “Quando os funcionários não trabalham direito, a empresa manda embora. Aqui no município é a mesma coisa. Então, se tem contrato com a cidade, temos que cobrar e se não tiver fazendo o que deve ser feito que vá embora”, comentou.
A comissão é composta pelo vereador Ronaldo Mendes (PSDB) como presidente, vereador Rubens Champam (PSDB) como relator, vereadores Hélio Silva, Dr. Sérgio Rosa e Edgardo Cabral como membros.
Publicado em: 05 de outubro de 2017
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Categoria: Notícias da Câmara
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