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Ofício protocolado pelo vereador à empresa, nesta terça-feira, solicita aumento de capacidade de armazenamento de água na Represa do Horto Florestal e na Represa do Marcelo

O vereador Rodrigo Dorival Gomes (Cidadania) protocolou, nesta terça-feira (28), um ofício à concessionária BRK Ambiental, solicitando o desassoreamento da Represa do Horto Florestal e da Represa do Marcelo, em Sumaré. O documento explica que a realização do desassoreamento, além do impacto imediato, possibilitaria maior reserva de água em períodos chuvosos, o que garantiria maior abastecimento à população.

De acordo com o ofício, destinado à Diretora de Relacionamento Institucional e Governamental da Regional de São Paulo, Isabella Martins, o momento de estiagem pelo qual a região passa seria propício à realização do serviço que, com níveis altos de água, não seria possível ou teria custos mais elevados.

O vereador ressalta que, no caso específico da Represa do Marcelo, com a estiagem prolongada, a barragem da antiga represa está exposta. “Isso demonstra que a própria retirada desta barragem ocasionaria uma maior armazenagem de água, quando o ciclo hídrico se estabilizasse e as chuvas voltassem à normalidade”, explica.

Já com relação à Represa do Horto Florestal, Rodrigo Dorival esclarece que, “mesmo com dimensão maior, a represa já perdeu cerca de 40% de sua capacidade de armazenamento desde sua criação, na década de 1980. A questão é que, como é sabido, o crescimento de nossa cidade se deu de forma vertiginosa, fazendo com que aumentasse também o consumo de água”, reforça.

Na 31ª reunião da Câmara de Sumaré, ocorrida nesta terça-feira (28), o vereador subiu à tribuna para comentar o assunto. Segundo ele, “existem muitas demandas ainda para a empresa BRK resolver no município, mas, mediante resposta concedida pela Gerente de Operações, Rafaella Lange, acredito que esteja trabalhando para melhorar. Peço ao presidente da Casa que, se possível, ajude nesse pedido de agilidade do serviço de desassoreamento, que será muito bem-vindo nesse momento de crise hídrica, em que nossos mananciais estão todos secos”, conclui.