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Proposta apresentada pelo vereador Willian Souza traz alerta e orientação às mulheres sobre o diagnóstico precoce e prevenção de doenças cardiovasculares

O Projeto de Lei que institui a Campanha "Coração de Mulher", de alerta e orientação às mulheres sobre o diagnóstico precoce e prevenção de doenças cardiovasculares, foi aprovado por unanimidade pelos vereadores de Sumaré. De autoria do presidente da Câmara Municipal, vereador Willian Souza (PT), a proposta determina que a campanha será realizada anualmente na última semana de setembro, coincidindo com o Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro. O PL recebeu 19 votos favoráveis durante a sessão ordinária desta terça-feira (20) e segue para sanção do prefeito Luiz Dalben. 

A Campanha “Coração de Mulher” tem por objetivo reunir entidades que envolvem as mulheres, grupos médicos e representantes da sociedade civil, a fim de promover ações de prevenção e que permitam diagnosticar doenças cardiovasculares. Entre as ações previstas pelo PL estão palestras, orientações, nutrição, exames preventivos e verificação de pressão arterial.

“De acordo com o Ministério da Saúde, em 2018, as doenças cardiovasculares foram a principal causa de morte entre as mulheres, sendo aproximadamente 20 mil óbitos decorrentes de problemas cardiovasculares, tendo como a primeira causa de morte o AVC (Acidente Vascular Cerebral) e a segunda o infarto. Essa incidência vem crescendo a cada ano entre as mulheres e a taxa de mortalidade por infarto é maior no público feminino”, destaca Willian Souza em sua justificativa.

Na semana da campanha “Coração de Mulher”, a Secretaria Municipal de Saúde deverá intensificar, por todos os seus meios de comunicação, a divulgação sobre o evento e indicar os locais onde serão realizadas as ações, que deverão ser ofertadas ao público feminino de forma gratuita.

“Nos últimos anos, a mulher vem ocupando grande espaço no mercado de trabalho, o que a leva a uma dupla jornada de trabalho, considerando a sua atenção também nos cuidados dos filhos e da família”, lembra o vereador.

No Brasil, uma em cada cinco mulheres adultas está em risco de desenvolver doenças cardiovasculares e, conforme o parlamentar, o ritmo acelerado as expõe ao estresse e favorece hábitos pouco saudáveis, como sedentarismo e má alimentação, que levam ao sobrepeso e à obesidade.