Moção de autoria do vereador também sugere adaptação do Centro de Distribuição na região do Matão e solicita maior alcance nos serviços de entrega
O presidente do Legislativo sumareense, vereador Willian Souza (PT), apresentou moção de apelo à Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) para que avalie, em caráter de urgência, a possibilidade de abrir uma nova unidade de atendimento ao público no município. O pedido, que aconteceu durante a sessão ordinária da Câmara da última terça-feira (25) e foi aprovado pelos parlamentares, também sugere a adaptação do Centro de Distribuição na região do Matão em posto de atendimento, além de solicitar maior alcance dos serviços de entrega.
No documento, o vereador enfatiza a essencialidade do serviço dos Correios, principalmente durante o período da pandemia de covid-19, com o aumento das compras virtuais. Com relação à cobertura da cidade, Willian afirma que, “com base em matéria veiculada no Jornal Tribuna Liberal, Sumaré possui uma das piores coberturas dos Correios na Região Metropolitana de Campinas, dividindo-se em duas agências, com população de quase 300 mil habitantes. Por isso, cenas de filas intermináveis, cidadãos revoltados pela demora incalculável e aglomeração nas calçadas, nos fizeram questionar o porquê de não pleitearmos a abertura de mais uma unidade em outras regiões do município, como Picerno, Jardim Maria Antônia, Nova Veneza e Área Cura”, explica.
Para o parlamentar, o Centro de Distribuição que opera na região do Matão poderia ser um novo ponto de atendimento ao público, tendo os serviços como aqueles prestados em outras unidades. Além disso, Willian critica o alcance das entregas realizadas pelos Correios, pois não atendem todos os bairros da cidade. “Possuímos em nosso município regiões que não são atendidas pelas entregas dos Correios, sob alegação de risco à segurança. Isso nos choca, pois empresas de entregas privadas fazem o trabalho normalmente”, desaprova.
O vereador considera que o fechamento da unidade de atendimento localizada na Avenida Rebouças, em 2018, “também trouxe muitos reflexos negativos para nossa cidade”. Segundo ele, “não podemos mais, em plena crise sanitária, ver nossos cidadãos aglomerados em pé em filas intermináveis nas calçadas, sujeitos às intempéries como vento, sol, frio e chuva. Definitivamente, é inaceitável uma cidade de nosso porte passar por tal situação”, finaliza.
Publicado em: 26 de maio de 2021