Notícias

Notícias da Câmara



Plenário aprova criação do Dia Municipal de Combate ao Feminicídio em Sumaré

Visualize fotos

 

Vereadores votaram de forma unânime em favor do PL proposto pelo vereador Rudinei Lobo, que institui o evento anualmente no dia 25 de novembro

 

Foi aprovado o Projeto de Lei do vereador Rudinei Lobo (Republicanos) que institui o Dia Municipal de Combate ao Feminicídio em Sumaré. O PL nº 324/2019 recebeu 20 votos favoráveis durante a sessão ordinária ocorrida na noite desta terça-feira (3), no plenário da Câmara Municipal. A proposta segue para sanção do prefeito Luiz Dalben.

Caso o PL seja sancionado, a data será incluída no calendário oficial do município e deverá ocorrer todo dia 25 de novembro. O dia foi escolhido por ser a mesma data internacionalmente definida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher.

Com a inclusão da data no calendário municipal, deverão ser promovidas campanhas, debates, seminários, palestras e outras atividades, com o intuito de conscientizar a população sobre a necessidade do combate ao feminicídio, na forma tentada ou consumada, e as demais formas de violência contra a mulher.

“É um projeto importante e necessário, porque ninguém merece apanhar em casa, especialmente a mulher, que é o esteio da família. A mulher tem que ser tratada com carinho e respeito”, afirmou o vereador Rudinei Lobo durante a defesa de seu projeto em plenário.

Durante a preparação para o Dia Municipal de Combate ao Feminicídio, o município deverá  fortalecer as ações para difundir informações sobre o assunto; promover eventos para debate público sobre a política de combate à violência contra a mulher; propagar práticas de conscientização, prevenção e combate ao feminicídio; mobilizar a comunidade para a participação nas ações de prevenção e enfrentamento; além de divulgar iniciativas, ações e campanhas existentes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a taxa de feminicídios no Brasil, de 4,8 para cada 100 mil mulheres, é a quinta maior do mundo. De acordo com dados do projeto, as mulheres negras são ainda mais violentadas. Entre 2003 e 2013, houve aumento de 54% no registro de mortes, passando de 1.864 para 2.875. Os agressores, em sua maioria, são familiares, companheiros ou ex-companheiros das vítimas, segundo informações divulgadas pela Agência Brasil.




Publicado em: 06 de dezembro de 2019