O vereador Dudu Lima (PPS) inicia discussão com a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Sumaré no intuito de disponibilizar intérprete de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) durante as sessões legislativas. Participaram da reunião o presidente, vereador Joel Cardoso da Luz (SD), o vice-presidente, vereador Hélio Silva (PPS), o 2º secretário, vereador João Maioral (PDT), e os servidores Marcio Gonçalves e Amilton Hoffman.
O vereador Hélio Silva, vice-presidente da Câmara Municipal, protocolou em junho do ano passado um ofício à Mesa Diretora solicitando os estudos referente a contratação de um intérprete de libras para as transmissões das sessões. No começo deste ano, o vereador Dudu Lima protocolou o projeto de resolução nº 04/18 com o mesmo intuito. Por ser uma ação de iniciativa da mesa diretora, o vereador Dudu retirou o projeto para concretizar a efetivação do pedido.
A ideia é de que os intérpretes de Libras atuem nas sessões ordinárias e extraordinárias. Nas Transmissões ao vivo das sessões do legislativo da CMS (Câmara Municipal de Sumaré) deverá ser transmitida a atuação do (a) intérprete simultaneamente com a transmissão da sessão.
“O tema da inclusão está sendo muito discutido em nossa cidade, pois buscamos a concretização de um sonho: transformar nossa Sumaré numa cidade inclusiva, onde é possível uma sociedade para todos. O Intérprete de LIBRAS é uma ferramenta poderosa para inclusão de pessoas com deficiência auditiva, visando à sua inserção na vida produtiva, cultural, educativa, social e política, ou seja, que tenham direito à participação efetiva na vida societária”, comentou Dudu Lima.
O vereador ressalta que a ação desse profissional é uma ferramenta riquíssima na integração e valorização dessas pessoas surdas, por isso, sua contribuição não é apenas de funcionar como intérprete de LIBRAS, mas principalmente, do contato com a comunidade surda, conhecendo toda uma cultura e as Leis que asseguram seus direitos, bem como, os deveres da profissão.
"A compreensão dos conceitos de diversidade e diferença, além de considerar a construção da identidade surda como um movimento político, social e histórico, faz prevalecer a tão almejada inclusão social dos surdos e despreza toda forma de discriminação e preconceito com essa comunidade, que sofreu por um longo tempo com a imposição de um padrão unilateral de normalidade e de forma de comunicação", comentou Hélio Silva.
Publicado em: 29 de junho de 2018