O Instituto de Promoção do Menor de Sumaré (IPMS) foi homenageado nesta terça-feira (29/05) durante a 17ª sessão ordinária do ano, ocorrida na Câmara Municipal de Sumaré. O 48º ano de fundação foi o motivo que levou o vereador Dr. Sérgio Rosa (PDT) a apresentar a moção de congratulação nº 93/18, que foi aprovada por unanimidade.
“Posso apresentar essa moção com muita tranquilidade, pois tive o prazer de ser patrulheiro no ano de 1970, então eu conheço muito o trabalho que o Instituto faz. Esses valores são essenciais na formação da cidadania nas sociedades modernas”, disse o vereador.
Atualmente, o IPMS é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos que proporciona aos jovens dos 16 aos 18 anos de idade, que cursam o ensino médio, uma capacitação para o mercado de trabalho conforme o programa de aprendizagem previsto na Lei nº 1097/2000 que possibilita a inclusão educacional e social desses jovens.
A instituição foi fundada em 05 de junho de 1970 pelo juiz de direito Dr. Geraldo Barreto Fonseca, falecido em 2014 aos 72 anos, e pelo promotor de justiça Dr. José Carlos Vieira. A princípio, a entidade denominava-se Pia Sociedade dos Patrulheiros Mirins de Sumaré, a qual atendia as crianças e adolescentes carentes do Município.
Passando-se os anos e aumentando a possibilidade de ampliação de suas atividades, a diretoria promoveu uma reestruturação da entidade, que passou a denominar-se como Instituto de Promoção do Menor de Sumaré, tendo como princípios primordiais a ética, tolerância e a responsabilidade de suas ações educativas.
O foco de atendimento do IPMS é realizado sem distinção de raça, credo, política ou religião, visando o objetivo de integrar estes jovens na vida social através da promoção, educação, recreação e aprendizagem profissional. O programa de aprendizagem na empresa possibilita ao aprendiz a continuidade na formação profissional e inserção no mercado de trabalho, ampliando assim a sua perspectiva para o futuro.
O processo de seleção inicia-se quando o adolescente está com 15 anos de idade. Após ser aprovado no processo, é proporcionado aos jovens o acesso à informática, incentivo a leitura, reflexão sobre ética e cidadania, saúde, realização de atividades culturais e outros atendimentos conforme as necessidades do adolescente em desenvolvimento. Concluindo esta fase de preparação, aos 16 anos é encaminhado para o estágio de aprendizagem.
Ao longo desse tempo de existência, a prioridade tem sido a expansão do projeto Jovem Aprendiz, o qual conta com cerca de 8.000 (oito) mil adolescentes já inseridos no mercado de trabalho através do projeto de capacitação profissional.
Publicado em: 05 de junho de 2018