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Vereador Ney do Gás apresenta projeto da Lei Lucas para obrigar aprendizado de primeiros socorros por professores e funcionários de escolas

Vereador Ney do Gás apresenta projeto da Lei Lucas para obrigar aprendizado de primeiros socorros por professores e funcionários de escolas
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O vereador Ney do Gás (PV) protocolou na Câmara Municipal de Sumaré o projeto de lei para obrigar todos os professores e funcionários de escolas do município a cumprirem curso de capacitação em primeiros socorros no primeiro atendimento. A proposta da Lei Lucas, como é conhecida, é uma iniciativa da mãe e advogada Alessandra Begalli Zamora que perdeu o filho em setembro do ano passado durante um passeio escolar e já percorreu outras mais de 50 cidades no Estado de São Paulo e outros Estados, inclusive.

Alessandra esteve no gabinete do vereador Ney em Sumaré, cidade em que residiu de 2004 a 2012. Em setembro de 2017 Lucas Begalli Zamora foi a um passeio em uma fazenda promovido pela escola em que estudava. “Durante a refeição ele engasgou e não tinha atendimento de primeiros socorros no local nem monitor capacitado para isso. Depois de tudo o que aconteceu, minha irmã me fez pensar que isso não estava certo, que as crianças devem sempre ter alguém perto capacitado em primeiros socorros pelo menos para fazer o primeiro atendimento até chegar um enfermeiro ou um socorro mais capacitado”, comentou.

O vereador Ney do Gás já protocolou o projeto de lei nº 03/18 para criar em Sumaré a Lei Lucas Begalli Zamora criando a obrigatoriedade de capacitação em Curso de Primeiros Socorros à atuantes nas instituições de ensino, recreação e seus congêneres, públicas ou privadas.

O projeto inclui também a obrigatoriedade de capacitação aos profissionais da área do transporte escolar. A capacitação será feita por profissionais cedidos pela Secretaria da Saúde e/ou Corpo de Bombeiros/PMESP.

“O objetivo de criar esta Lei é permitir que situações de primeiros socorros ou acidentes simples sejam solucionados ou amenizados por quem esteja por perto, até que um profissional da área da saúde consiga chegar ao local da ocorrência, evitando, dessa forma, que relatos como de Alessandra venha fazer parte das estatísticas de quem mais de 700 crianças morrem vítimas de sufocações ou engasgamento anualmente”, concluiu Ney do Gás.




Publicado em: 17 de janeiro de 2018