A CEI (Comissão Especial de Inquérito) que investiga o contrato entre a Prefeitura de Sumaré e a empresa Odebrecht Ambiental realiza, nesta segunda-feira (10), a segunda audiência pública para ouvir, dessa vez, os moradores da Região do Maria Antônia. A reunião organizada pela Câmara Municipal está marcada para começar às 19h na Escola Municipal Profª Flora Ferreira Gomes, localizada na Rua Alípio Cassiano Dutra, 545, no Jardim Ângelo Tomazin.
A primeira audiência pública para tratar do tema foi realizada no dia 30 de março, quando os vereadores foram até a Área Cura ouvir a população sobre os serviços de saneamento prestados pela concessionária. “A recepção dos moradores foi muito positiva. A comissão colheu relatos e reclamações de desabastecimento, tarifas altas, taxa de religação abusiva, medição incorreta dos hidrômetros, além dos buracos abertos por semanas até serem tapados. Essa avaliação do índice de satisfação dos moradores vai compor o relatório final do processo. Esperamos que a população do Maria Antônia também participe em grande número”, pediu o presidente da CEI, vereador Willian Souza (PT).
Além das audiências, também já está em funcionamento um telefone para que os moradores da cidade avaliem os serviços da concessionária. O número é 0800-291-2225 e está disponível de segunda à sexta, das 08h às 17h. “Com esse canal exclusivo aberto pela comissão, a população terá outra ferramenta para se manifestar sobre a Odebrecht. É importante que as pessoas liguem, participem e ajudem nos trabalhos de investigação da CEI”, concluiu Willian.
A comissão já ouviu depoimentos do ex-secretário de governo, João Alberghini Sobrinho, do ex-gerente de Projetos Estratégicos, Valmir Ferreira da Silva e do ex-procurador geral do Município, Felipe Marques Sarinho.
A próxima audiência pública será realizada no dia 24 de abril, em Nova Veneza. A Comissão Especial de Inquérito é formada pelos vereadores Willian Souza, Josué Cardozo (SDD), Márcio Brianes (PCdoB), Tião Correa (PTB) e Rudinei Lobo (PRB), e foi instalada no dia 23 de fevereiro. São 120 dias para investigar a situação, apresentando um relatório final. Se necessário, o prazo pode ser prorrogado por igual período.
Publicado em: 07 de abril de 2017