Notícias

Notícias da Câmara



Mesmo em recesso, Comissão de Saúde reúne-se e aprova realização de audiência pública

Mesmo em recesso, Comissão de Saúde reúne-se e aprova realização de audiência pública
Visualize fotos

A “crise na Saúde” em Sumaré tem causado transtorno a toda a população sumareense e àqueles profissionais em estado de greve devido à falta de pagamento do salário. O pedido de socorro dos moradores é cada vez mais intenso e não passou despercebido pelos parlamentares do município. Na tarde desta terça-feira, dia 12 de janeiro, a Comissão de Educação, Saúde, Assistência Social, Cultura, Lazer e Turismo reuniu-se e votou pela aprovação de uma Audiência Pública com o intuito de valorizar a participação do maior interessado, o cidadão.
Como há um descontentamento com a administração da saúde em Sumaré, que é terceirizada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, a possível decisão de rompimento defendida por alguns parlamentares será discutida também com a sociedade, uma vez que afeta direitos coletivos. Daí então a necessidade da realização de uma audiência pública.
Nesta tarde, o vereador Prof. Edinho (REDE) presidiu a reunião da Comissão com a presença do vice-presidente, o vereador Willian Souza (PT), e o secretário, vereador Dr. Sérgio Rosa (PDT). Também participaram da discussão os vereadores Ronaldo Mendes (PSDB) e Marcio Brianes (PCdoB).
“É preciso tomar providências para acabar com as dificuldades do povo ser atendido na rede municipal de saúde. Sabemos que a situação financeira do município é complicada, mas por outro lado temos que ficar atentos para o fato de que a saúde é dever da municipalidade”, comentou o parlamentar Sérgio Rosa.
Ronaldo comentou sobre os repasses da prefeitura à terceirizada. “Reconheço também que saúde está péssima. Mas venho lembrar que a Pró-Saúde deixou de pagar os funcionários dela. A prefeitura fez os repasses devidos, mesmo com atraso, mas fez”, disse.
A fala de Ronaldo é repetida por Marcio Brianes que levou à reunião documentos com planilhas que comprovariam o repasse da prefeitura mensalmente durante o ano de 2016, somando um total de R$ 33 milhões. “A Pró-Saúde tem recebido mensalmente da prefeitura os repasses que, segundo fui informado, deveriam ser de três milhões e pouco por mês. Vejo que há mês em que o repasse foi de dois milhões, mas tem outro mês que o repasse foi de cinco milhões”, comentou Brianes.
A AUDIÊNCIA PÚBLICA para discussão sobre a situação das unidades de pronto-atendimento da cidade de Sumaré, em razão do possível descumprimento das cláusulas contratuais da Organização Social Pró-Saúde com o Município, será realizada pela Comissão Permanente de Educação, Saúde, Assistência Social, Cultura, Lazer e Turismo da Câmara Municipal na terça-feira, dia 17 de janeiro, a partir das 18 horas no recinto do plenário. 




Publicado em: 12 de janeiro de 2017