O ex-jogador de futebol Edmar esteve hoje (15 de abril) visitando a Câmara Municipal de Sumaré. O presidente Welington da Farmácia (PROS) e o vereador Joel Cardoso da Luz (PROS) receberam o atleta no gabinete da presidência onde também estavam o diretor administrativo Marcio Brianes e o diretor de almoxarifado Eliézer Gomes.
Edmar Bernardes dos Santos, o Edmar, centroavante que brilhou em várias equipes brasileiras autografou para o presidente Welington a camisa da Seleção Master de 94.
O presidente da Câmara agradeceu a presença do ex-jogador na Casa de Leis. “É um prazer receber o Edmar em nossa casa”, comentou.
Histórico
Edmar, que foi duas vezes artilheiro do Paulistão (Taubaté-80 e Corinthians-87), uma vez do Mineiro (Cruzeiro-81) e uma vez do Brasileirão (Guarani-85), nasceu na cidade mineira de Araxá no dia 20 de janeiro de 1960. A carreira profissional começou no Brasília nos anos 70. Ficou no time do Distrito Federal (onde foi bi-campeão em 77 e 78) até 1979.
Em 80, transferiu-se para o Taubaté, o "Burro da Central", equipe que serviu de trampolim para o sucesso do centroavante. Aliás, pelo time do Vale do Paraíba, ainda em 1980, Edmar foi artilheiro do Campeonato Paulista. Depois do Taubaté, Edmar vestiu várias camisas de grandes clubes do Brasil. Em 81, ele foi para o Cruzeiro. Em 82, teve rápida passagem pelo Grêmio, antes de ser negociado com o Flamengo, onde ficou até 1984 (ano, curiosamente, que teve mais oportunidades na equipe titular. Destacou-se inclusive na Libertadores da América).
Em 85, Edmar voltou ao futebol paulista, desta vez para defender o Guarani. "Foi uma passagem feliz pelo Guarani. Acabei sendo artilheiro do Brasileirão e, logo depois, acabei sendo negociado com o Palmeiras", conta o centroavante.
Edmar seguiu marcando gols, mas a concorrência com Mirandinha no Palmeiras evitou que tivesse vida longa no Palestra Itália. E quem acabou ficando com Edmar foi justamente o arqui-rival do Palmeiras, o Corinthians.
No Parque São Jorge, Edmar foi dono absoluto da camisa 9 e seu futebol cresceu ainda mais, tanto que foi convocado para defender a seleção olímpica em Seul-88, quando mais uma medalha de prata foi conquistada.
Antes do final do Paulistão de 88, ano em que o Corinthians foi campeão, Edmar teve seu passe negociado com o Pescara, da Itália. Voltou ao Brasil três anos depois para jogar no Atlético Mineiro (campeão mineiro em 91), no Santos (em 92), no Rio Branco de Americana (em 93) e no Guarani (em 94). Em 95, aceitou o desafiou de jogar no desconhecido Brumel Sendai, do Japão.
Publicado em: 22 de abril de 2015