Os vereadores de Sumaré que compõem a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) se reuniram pela sexta vez na tarde de ontem (31), no plenário da Câmara Municipal, para apresentar os primeiros resultados da primeira fiscalização feita pela comissão no inicio da semana. A falta de coordenação nas unidades de saúde e preenchimento irregular da folha de frequência de médicos e enfermeiros foram as principais queixas.
A CPI foi aberta no final de agosto para apontar as irregularidades da RPS Clínica Médica Ltda, empresa que fornece para a cidade, mão de obra especializada na área da saúde, com um custo de quase R$ 2 milhões aos cofres públicos.
Na reunião realizada na tarde desta quinta-feira os integrantes apresentaram um relatório inicial sobre os trabalhos da Comissão instaurada em agosto. Um pequeno relato das solicitações feitas para a prefeitura, RPS e Conselho Municipal de Saúde e suas respectivas respostas.
Os integrantes também informaram sobre a primeira diligência realizada na terça-feira (29) e suas descobertas na ocasião.
FISCALIZAÇÃO NA UPA
Com fim da reunião, a comissão mais uma vez fiscalizou a UPA do Jardim Macarenko. Os vereadores chegaram à unidade por volta das 17 horas. No local registram a ausência de alguns médicos, mesmo com o livro-ponto já assinado até as 19 horas. A comissão permaneceu na UPA até as 18h30. “Quanto mais a gente mexe, mais a gente acha. Esse livro ponto da RPS, além de mostrar uma coisa e na prática acontecer outra, foi feito para confundir ou no mínimo, causar estranheza”, disse o relator, Welington da Farmácia.
Lustosa foi o único da comissão que, por motivos de agenda, não pôde fazer a fiscalização na UPA.
Publicado em: 05 de novembro de 2013