O abastecimento de água e a rede de esgoto para os cerca de 560 apartamentos localizados na região do Matão é direito de todos os moradores e dever da Prefeitura. Como fiscal do povo, o presidente da Câmara Municipal, vereador Dirceu Dalben (PPS), pediu esclarecimentos sobre a atual situação da obra executada pela Caixa Econômica Federal através do projeto Minha Casa, Minha Vida. O requerimento 968 foi apresentado na sessão ordinária dessa terça-feira (15).
Nesta segunda-feira (14) o Governo Municipal, através do Governo Federal, entregou oficialmente as moradias inseridas no projeto. Nessa primeira etapa da entrega do Condomínio Emilio Bosco I, no Matão, cerca de 1.700 pessoas devem passar a viver na região.
“Eles merecem uma qualidade de vida compatível e de sustentabilidade sem afetar a população já existente no local, principalmente com relação à água e esgoto, fatores primordiais para a sobrevivência humana”, defendeu Dalben.
Como não pode executar obras, o vereador cobra do Poder Executivo as informações sobre o serviço básico que deve ser prestado a essas famílias. Ele questiona se houve algum projeto técnico para levar água 24 horas aos 560 apartamentos e se já está em perfeito funcionamento. Com relação ao esgoto, Dalben cobra esclarecimentos sobre o projeto técnico para captação e tratamento.
Entre outros, o vereador pergunta de que forma foi feita a ligação na tubulação do sistema de abastecimento de água para as novas moradias no Matão e de quem foi a responsabilidade na execução das obras.
Outro empreendimento, que ainda está em andamento, deve ser inaugurado em breve. Ele também fica na Avenida Emílio Bosco. “Esta avenida já está saturada. Ela não atende nem a demanda já existe. Precisamos de obras de verdade, da abertura da Avenida Santo Irineu, da construção de escolas, creches, uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento). A Prefeitura tem o dever de levar dignidade para os novos habitantes do Matão”, concluiu o parlamentar.
AUXÍLIO ALUGUEL
Em Sumaré, mais de cinco mil famílias devem ser contempladas com os programas habitacionais. Muitas dessas famílias estão sendo atendidas pelo programa de auxilio aluguel. O benefício é concedido para as pessoas retiradas das áreas verdes de diversas regiões de Sumaré sendo que muitas delas viviam em áreas ribeirinhas.
O programa faz a locação de uma residência. O custo é do município. A preocupação existe em relação à multa pelo rompimento do contrato de aluguel. Por isso, Dalben está cobrando atenção da prefeitura para que as famílias não sejam prejudicadas.
No requerimento 963, também apresentado nesta terça-feira, ele cobra o número de famílias que estavam usufruindo do programa “Auxilio Aluguel” e foram contempladas nessa primeira etapa com a entrega das 560 unidades no Matão.
Além de outras informações, cobra esclarecimento para saber se alguma dessas famílias está sendo transferida antes do encerramento do contrato de locação terminar.
Publicado em: 22 de outubro de 2013