O vereador Ulisses Gomes (PT), protocolou ontem (24), uma Moção de Apelo após as denúncias feitas por funcionários que realizam o combate a dengue em Sumaré. Na semana passada, cerca de 20 profissionais ficaram três dias sem trabalhar por falta de condições estruturais. As reclamações vão desde a casa onde é usada como apoio, até o micro-ônibus que faz o transporte das equipes. O apelo é direcionado à Prefeitura de Sumaré.
O documento 162 aponta inúmeras condições do micro-ônibus, como pneus desgastados, interior comprometido, assoalho com buraco, falta de extintor de incêndio, saídas de emergências quebradas, faltas de cinto de segurança e saída de ar no teto amarrada precariamente com arames e parafusos à mostra. As condições são classificadas como um ‘descaso com a segurança dos funcionários’.
A moção do vereador menciona ainda o tamanho da casa onde os agentes usam como base de apoio. Na palavra dos próprios funcionários, “a casa é desproporcional para o tamanho da equipe. Pequena ao extremo, não podendo dar condições suficientes para reuniões de planejamento, falta de infra-estrutura para o almoço, obrigando-os a realizarem um rodízio”, diz o texto.
Na denúncia apurada na quinta-feira da semana passada (19), os servidores estavam num imóvel na Rua Vécio José Alves, no Parque Francheschini, Região Central da cidade. Segundo o cronograma de Combate à Dengue, eles deveriam estar vistoriando as residências do Parque Regina, Região do Matão.
“Estamos entrando no período de mais calor e sol do ano e isso me preocupa, pois os funcionários relataram a falta de protetor solar para o uso do trabalho em rua”, relatou Gomes. “Esperamos que estes funcionários tenham condições mais dignas de trabalho”, concluiu.
A moção foi assinada ainda pelos vereadores Josué Cardozo (PT), Geraldo Medeiros (PT) e Professor Marquinho (PT).
Publicado em: 25 de setembro de 2013