A denúncia de desvio de função de três patrulheiros que prestam serviço na Prefeitura para a realização de trabalho braçal chegou até a Câmara Municipal através da imprensa local e regional. Diante das suposições, os vereadores Sérgio Populina (PSB), Prof. Marquinho (PT) e o presidente da Casa, Dirceu Dalben (PPS), decidiram investigar. Na Sessão Ordinária dessa semana, os requerimentos 870 e 871 pedem esclarecimentos ao Poder Executivo.
As notícias apontam desvio de função de adolescentes. Para entender melhor a situação, os vereadores pediram cópias dos termos do convênio firmado entre o Instituto de Proteção do Menor de Sumaré a Prefeitura.
Sobre os adolescentes, o documento quer saber do Poder Executivo exatamente quais são os cargos para os quais os três estavam contratados e se foi instaurado processo administrativo interno para apurar as denúncias noticiadas.
Quanto à responsabilidade da Secretaria de Inclusão Social, onde os menores trabalhavam, o requerimento questiona a localização da secretária Maria José de Araújo no momento do ocorrido da denúncia.
“Ainda é necessário esclarecer se esse trabalho é recorrente e se a ‘adesão voluntária à ação social’ como justificou a Prefeitura na reportagem foi feita por escrito e quem autorizou esse desvio de função”, comentou Populina.
O vereador Prof. Marquinho pede ainda o número de funcionários braçais concursados e contratados pela frente de trabalho para atuarem na Secretaria de Inclusão Social. “A Prefeitura possui em seus quadros a função de braçal que exerce dignamente sua função laborativa e os diversos patrulheiros que prestam serviços à Prefeitura devem cumprir função na área administrativa”, disse.
Publicado em: 20 de setembro de 2013