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Dalben cobra anulação do projeto de ampliação da rede elétrica no Matão

Dalben cobra anulação do projeto de ampliação da rede elétrica no Matão
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Cerca de cem pessoas preencheram um abaixo-assinado contra a instalação da linha de transmissão de energia da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) nas Avenidas Emílio Bosco e Minasa, Região do Matão. Com base nessa reivindicação, o presidente da Câmara de Sumaré, Dirceu Dalben (PPS), apresentou um requerimento na sessão de ontem (17) cobrando a anulação do projeto e a abertura à população para discussão do mesmo.

De acordo com os moradores, o trajeto da linha de transmissão de energia da CPFL nas avenidas irá causar imensos prejuízos e transtornos. Considerando que é uma linha de altíssima voltagem, podendo interferir em sinais de internet, televisores, telefonia e, ainda, gerar grande risco de descarga elétrica ou até mortes.

“Começamos a questionar no ano passado e, acredito eu, que por ser ano eleitoral, houve um recuo e as obras foram paralisadas. Quando assumimos, fomos procurar a CPFL para entender o projeto, fizemos algumas ponderações e pedimos uma audiência pública com a população para discutirmos o que é bom para o nosso bairro, para nossa cidade, e qual o benefício que a população que vai conviver com isso vai ter. Infelizmente nada se fez, nada se falou”, disse Dalben.

O abaixo-assinado fala sobre prejuízos em construções com desvalorizações nos imóveis e propriedades. Afirma também que existem outros locais onde poderia ser feita a instalação dessa linha sem causar transtorno e prejuízo a ninguém.

Dalben já alertou a Prefeitura no começo do ano por meio de um requerimento. No entanto, a resposta dos questionamentos feitos em fevereiro chegou somente no dia 01 de julho. A CPFL garante a legalidade das obras e a Prefeitura acatou seus argumentos sem garantir o direito de voz à população que está inserida no trecho onde passará o trajeto da rede elétrica que será sustentada por grandes postes.

“Tudo isso vem causando uma preocupação muito grande por parte dos moradores, comerciantes e segmentos religiosos. A rede de ampliação passará em solo urbano, ou seja, no meio de residências, empresas e comércios”, disse Dalben.
 




Publicado em: 18 de setembro de 2013