No intervalo da sessão ordinária de ontem (03), um grupo formado por professores, coordenadores e diretores de creches particulares pediu ajuda aos vereadores presentes como último recurso para impedir a perda do PROEB (Programa Pró-Educação Básica) em algumas instituições. De acordo com as reivindicações, o repasse não é suficiente para atender às crianças e o Poder Executivo tem solicitado muitas exigências.
“A maioria das escolas é casa adaptada. Temos recebido demandas para cumprir e não estamos dando conta de atender como, por exemplo, a instalação de pára-raios. Tivemos que trocar tatames para as crianças dormirem. Precisamos instalar o forro no refeitório. Não estamos reclamando, desde que haja recursos financeiros suficientes para cumprir essas exigências”, declarou um dos professores. “A escola vive de parceria. Queremos ser valorizados. Primeiro queremos que a prefeitura abra um canal de conversa, pois protocolamos um documento em maio e até agora não obtivemos reposta”, conclui.
“Ficamos muito ofendidos quando o jurídico da prefeitura nos disse que se não tivéssemos condições para cumprir as exigências que deveríamos fechar. Isso é triste. A escola é parte de um sonho e os pais acreditam que seus filhos estão sendo bem cuidados. E é pela criança que precisamos de amparo”, comentou uma coordenadora.
O vereador Geraldo Medeiros (PT) destaca o porquê do apoio dos vereadores à causa. “Nós vamos assumir o compromisso de intermediar porque defendemos a causa das crianças que precisam da vaga. A situação como se vê é um desrespeito às crianças”, disse.
O grupo quer aumento no repasse com a inflação corrigida.
Alguns vereadores tomaram a frente para atender a reivindicação apresentada. O presidente da Casa, Dirceu Dalben (PPS), sugeriu a criação de uma comissão de professores e outra de vereadores para reivindicar junto à Prefeitura.
Publicado em: 04 de setembro de 2013